Remoendo o mexido

  De muitas lições que aprendo todos os dias, 
uma me chama muita a atenção:

  Não são suas companhias que definem quem você é, 
          mas é quem você escolhe ser que as atraí.
  
   Mesmo sendo filha, minhas companhias, na maior parte, não conhecem meu Pai (pelo menos, não na verdade, à luz da Palavra), mas foi eu quem escolhi ser filha, 
para que, de algum modo, 
                      eles fossem influenciados por mim.

   Se não, nunca teria passado todos estes anos ao lado deles, mostrando e (ás vezes) falando do amor e da essência 
                                do Pai.

  Eles não definem quem eu sou. 
                             Eu não sou o que eles são, 
                                  não escolho o que escolhem.

 Sou o que decidi ser, e só Deus pode me mudar.

 Aliás, Ele me mostra que pode me mudar, e eu escolho se aceito ou não, pois Ele não é um ladrão para entrar sem permissão (ou a polícia), Ele te mudará se você abrir a porta,
                                   convidá-lo para entrar 
                              e ficar.


  Há uma grande diferença entre palha e prata (é óbvio). 
  A primeira, somente com o calor de fumo, pega fogo, que logo se espalha, e queima todo o celeiro.
  A segunda, no fogo mais ardente, é refinada, e seu estado final fica melhor do que o primeiro!

 Antes - sem valor; 

agora - todo o valor é pouco.

                        O mesmo é conosco!

    Digamos que o fogo são as más influências, 
as más conversações, os maus caminhos, caminhos de pecado, de confusão e perdição, 
que consome a vida de quem anda por esses. 
Este fogo nos atinge todos os dias:
                                                        ora forte,
   ora fraco,

 Mas não importa, todos os dias temos a opção de sermos 

                                       palha - que nas mínimas coisas já se desvia do Caminho,

e se perde pouco a pouco, 

até ser consumida por inteiro neste mundo.

Ou prata - que, quanto mais as coisas deste mundo tentem abalá-lo, mesmo que amoleça (se abata), 

sai das provações com uma estratégia, 

uma experiência que não tinha antes, 

a qual Deus lhe deu.

 Aliás, a palha, com a menor brisa, é levada facilmente, e mesmo que uma foice a segure, é a primeira a ser arrastada num vendaval.

 Mas a prata, se estiver firme na solda, não sai dali, nem que um tufão passe ao seu lado,

ela pode vacilar,

               mas sua base não a deixa sair.

        Assim nós somos.

 Temos bases sólidas na Palavra de Deus, 

ou somos crentes raimundos 

(um pé em Deus e o outro no mundo)?

 Estamos em uma comunidade por Ele,

ou por interesses secundários?

Somos fiéis nos finais de semana

ou o tempo todo?

                 Quem            somos?

Filhos gratos e obedientes,

ou filhos ingratos e blasfemos?

     Fazemos valer o sacrifício do Pai,

ou cuspimos em seu rosto e 

              anulamos seu sacrifício

com nossos atos?

                                     Você é que decide!

Tê-lo como Pai e Senhor,

ou só como

uma 

filosofia

de 

vida.